quarta-feira, 14 de maio de 2008

(sem título #3)

Na noite de Janeiro,
enquanto pairávamos sobre as águas,
abriste o meu peito.

A tua mão sarou.
Os teus olhos cobriram-me de flores.
O teu corpo derramou
ternura
sobre o meu cadáver de amor.

No teu beijo
sinto
que nada morrerá.

2 comentários:

weee disse...

*.*

telma disse...

este ultimo verso está lindissimo *