No primeiro banho depois da morte
sonhei que as ervas doces do amanhecer
me acariciavam o rosto.
Trinquei o fruto que é chama
de desilusão,
e com os olhos desenhei nas brumas
o nome que ouço alguém gritar quando
as fadas se escondem.
Tranquei o meu corpo num caixão
de chamas, para não mais
me chorar nos dias de sol.
O que restar do mundo será a minha prisão.
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1 comentário:
brilhante, André!
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